quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Porcenala Quebrada

Boa Noite,


Geralmente tenho algo para expressar antes de um texto meu, mas hoje estou meio sem palavras, espero que o poema diga por si mesmo. 
Essa é a ultima publicação do ano, quero apenas agradecer aos que me deram incentivo este ano e acreditaram que posso seguir em frente. Muito Obrigada... Desejo a todos um novo ano de amor, saúde, esperança e paz....











Uma boneca danificada,

Seu defeito não é visivel,

Não pode ser tocado.

Mas olhe com cuidado

Apesar de boneca, tem alma.

É exatamente ali que o dano se encontra.

Uma alma reprimida e espancada.

Um espirito domado e tomado,

Pelo belo rosto que sonhou lhe amar,

Pelo belo homem que esperou lhe preservar.

Mas em puro engano se tornou

E pelo amor foi quebrada e teve sua alma despedaçada.

E hoje senhores vemos apenas os pedaços, 

Do que foi a perfeição.

Pode-se apenas apreciar,

Pois essa boneca não se pode levar,

Apreciem somente os pedaços que restou

Desta porcelana quebrada que o amor deixou....



^AngelP^




domingo, 25 de dezembro de 2011

Apenas Um Acidente...

Boa Tarde de Natal,


Espero que todos tenham ganham aquilo que desejou, e caso não tenha conseguido, lute que em breve será agraciado. Posto mais um pedacinho da Polly, agradeço pela incrível ajuda do Anderson Rodrigues que é co-autor deste capitulo. Apreciem.







CAPITULO 16



Miguel



Minha respiração ficou mais carregada, meus braços e pescoço mostravam todas as minhas veias, meu coração batia mais forte que o normal, e vai por mim, meu coração bate forte. E bater forte era tudo que eu queria, meu ódio tinha direcionamento, eu sabia quem odiar, e naquele momento eu fazia isso com um esmero que eu nunca pensei conhecer, aquilo não ia ficar barato, eu ia descontar aquela raiva no maldito que ousou tocar na mulher que eu amo, na minha Cachos.

Eu levantei e sai do quarto como um raio, a deixei chorando e nem lhe dei amparo algum, todo o ódio que eu sentia, só era cortado em lampejos da imagem de Pollyana chorando na varanda, e eu me sentia uma porcaria de homem por não estar consolando-a, eu sai sem ver nada mais além dos vultos na rua, a luz do dia começava a ir embora, a noite começava a reinar, minha visão não enxergava nada além da minha garota sofrendo.

Como alguém seria tão sádico a ponto de ferir aquele rosto, assustar aquele sorriso? Deus, não sabia para onde ir ou o que fazer, não podia voltar ainda para o quarto, a fúria dominava seu corpo, poderia assustá-la ou simplesmente afastá-la de vez.

Sentei em um dos bancos de frente a praia, observando o balançar das ondas, pensei em tudo que Pollyana me disse novamente, sentia a fúria se intensificar, e a certeza de que não permitiria que ela passasse por isso novamente. Não me importava com os avisos do Pai dela, jamais ia me afastar, ela era minha para amar e proteger, nem que para isso tivesse que roubá-la pra mim.

Não senti o tempo passar, somente notei que o movimento na orla cresceu e risadas femininas que se aproximavam me tirou de meu devaneio. Quando vi que estava há quatro horas fora, corri de volta para a pousada.

Abrindo a porta com força, encontrei o quarto às escuras, olhei no canto e soltei a respiração quando vi a mala de Pollyana lá, acendi as luzes e vi seu corpo imóvel na espreguiçadeira, me encaminhei em sua direção, ela sentiu minha presença pois abriu os olhos lentamente.

- Me desculpe Miguel, eu não queria lhe irritar – falou baixinho, e isso me cortou o coração, não era culpa dela. – eu vou embora de manhã, já pedi na recepção um táxi para amanhã.

- Você não precisa desse táxi, eu não estou bravo contigo, entende isso Cachos. – disse acariciando sua face ruborizada pelas horas de choro. – minha raiva é saber que eu não estava lá para lhe defender, para cuidar de ti, só isso.

- Você não poderia saber.

- Quando eu lhe disse que tu é minha, eu disse a sério, nada do que lhe aconteceu é culpa sua, então aprenda que vai ter que se acostumar com a minha presença ao seu lado, sempre.

Ela me observava com os olhos brilhando por novas lágrimas, que escorriam por sua delicada face, enlaçando meu pescoço com suas mãos delicadas, aproximou seu corpo do meu e me deu o abraço que tanto amava, aninhando seu corpo onde pertencia.



^AngelP^



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal....

Boa Tarde,

Para os visitantes constantes, os esporádicos e os acidentais. Agradeço pela visita, e desejo sinceramente que possa continuar agradando com meus textos e poemas que a cada momento tento melhorar para satisfazer a critica.




Enfim, gostaria de desejar a todos um Feliz Natal, e como sempre relembrar o verdadeiro significado desta data, o nascimento do menino Jesus, que veio a terra nos mostrar como amar o próximo como a si mesmo, a praticar a caridade e fraternidade, de que todos somos irmãos perante aos olhos de Deus.

Mesmo que seu Natal não seja recheado de presentes, aprecie o presente que é sua família, perto ou distante, aprecie o amigo ao lado, o conhecido ou apenas cumprimente e deseje o bem a um desconhecido. Mesmo seus inimigos merecem suas preces.

A melhor mensagem de Natal que posso lhes dar é aquela que saí em silencio do meu coração e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.


Feliz Natal

^AngelP^



domingo, 18 de dezembro de 2011

Somos um


Boa tarde,


O coração humano é responsável pelo percurso do sangue bombeado através de todo o organismo, que é feito em aproximadamente 45 segundos em repouso. 
Antes fosse somente esta a definição para esse órgão que muitas vezes apenas domina todo nosso corpo, domina toda a nossa razão e nos leva a atos impensáveis. Agradeço pela colaboração do And Rodrigues, sempre de muita ajuda e carinho. Apreciem....








Brisas frescas minha face a tocar
Como beijos doces em uma noite de luar.
Mãos dadas em um caminhar sem rumo,
Assim como a paixão que em mim desperta,
Sem razão, sem direção.
Não penso no amanhã, não penso nos porque
Penso apenas em sentir sua mão contra mim.
Onde dois se tornam um,
Onde você começa e eu termino,
Onde a razão não tem lugar,
Onde tudo que existe ali está.
Completos um pelo outro
Como fomos feitos para ser
Um só por esse caminho insólito a percorrer.
Uma criança ansiando um doce, assim quero você
Para nas delicias do seu ser me perder
E em seus braços completo ser.


^AngelP^







quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Apenas Um Acidente

Boa noite,

Mais um pouco da Polly para incrementar a noite que está chuvosa. Espero que apreciem e obrigada pela visita...








CAPITULO 15



Com o corpo saciado pelo amor, terminamos nosso banho. Enrolando-me na toalha, saí antes que Miguel conseguisse pegar em minha mão. A tensão voltava ao meu corpo, estava na hora de conversarmos, e se essa era a última vez que meu corpo provava do seu, estaria satisfeita.

- O que foi amor? Porque tu fugiu do banheiro? Ainda tenho coisas a fazer contigo!

- Miguel, vamos nos trocar e conversar?

- Tudo bem, se tu precisa me dizer algo, eu vou escutar, mas já lhe adianto, nada vai me afastar de ti.

- Espero que não.

Troquei-me de forma mecânica, sei apenas que coloquei um vestido qualquer que retirei da minha mala que ainda estava no canto do quarto sem desfazer. Evitei ao máximo olhar na direção que Miguel estava, assim ia reunindo coragem para lhe revelar o que eu temia.

Quando terminei de me trocar, caminhei até a varanda e me sentei em uma das espreguiçadeiras, escutei Miguel ao telefone, pedindo algo na recepção. Virei em direção às portas duplas e o observei vindo juntar-se a mim na varanda.

- Pedi algo para comermos, tu está há muito tempo sem se alimentar. – ele me disse de forma doce, tirando um cacho que cobria meu rosto.

- Miguel... – respirando profundamente para criar a devida coragem comecei minha história – quando eu fiz 18 anos, viajei para a Inglaterra para fazer intercambio, chegando lá deslumbrada com a sonhada liberdade, comecei a estudar inglês, conhecer Londres e sua vida noturna.
“Consegui um emprego em um restaurante, onde conheci o César, me encantei com o jeito sofisticado e educado dele, ele me cobriu de atenções e carinhos que eu nunca havia recebido. Tive somente um namorado na infância até inicio da adolescência, então não era experiente nesses assuntos.
Pode imaginar uma garota inocente de tudo, recebendo aquela atenção? Bem eu não resisti, seis meses depois contra todos os argumentos da minha família eu estava casada, com um homem estranho para eles, mas que era o príncipe para mim”.

Miguel me olhava de forma questionadora, o sorriso já havia sumido de seu rosto, me perguntava o que ele estava pensando.

- Após oito meses de um casamento amoroso, onde eu era satisfeita nos mínimos pedidos, era levada a festas glamourosas e conhecia pessoas importantes do mundo dele, comecei a notar alguns sumiços ocasionais, chamadas desconhecidas para nossa casa, onde nunca me respondiam e ao fundo uma mulher sempre ria.
Passado algum tempo ele não tentava mais explicar nada para mim, me privava da companhia das pessoas que fiz amizade, se irritava com meu modo de me vestir ou falar. Cobrava resultados que eu nunca alcançava como esposa, me chamava de imatura e muitas outras coisas. Tinha ciúmes excessivos e me culpava se alguém me olhasse ou se eu fosse simpática com algum homem.

- Quanto tempo tu ficou casada?

- Fiquei casada por três anos, eu compreendia que o que sentia por ele era amor, mas com o passar do tempo comecei a me cansar da forma que vinha sendo tratada. Tentei conversar com ele, me queixar da sua grosseria, porque ele sempre me criticava em tudo que fazia ou dizia, porque ele não me permitia continuar a estudar, ou não me levava mais as suas festas, e os telefonemas constantes que me diziam que ele me traía. Foi à primeira vez que ao invés de palavras recebi um tapa, fiquei completamente sem ação, quando tentei sair de dentro de casa ele apenas me arrastou pelos cabelos e continuou a me bater, neste dia fraturei meu braço pela primeira vez.


Sentia as lágrimas descendo por meu rosto e caindo sobre minhas mãos, não conseguia encarar Miguel, sei que ele me consideraria uma covarde e conformada, como a maioria das mulheres espancadas são consideradas pela sociedade.


- Depois disso o que aconteceu? É por isso que tu se assustou de manhã? Achou que eu fosse ele?


- Sim e não – eu não estava mais conseguindo, me forcei a continuar. – Depois disso eu tentei ir embora, mas ele não deixou, chorou e implorou por perdão, eu não aceitei, mas ele passou a me ameaçar fisicamente, sempre dizia que nunca abria mão do que lhe pertencia.


Miguel me olhava em silencio, como se tentasse enxergar ou compreender a vida que eu vivi, tinha muito mais, mas aquele não era o momento para expor minhas humilhações.


- Mas porque tu se assustou a ponto de desmaiar? O que eu fiz que te levou para essas lembranças?

- Passei os próximos anos presa por ele, e quando digo presa é confinada em um canto, onde era procurada para tu sabe o que, ou para ele descarregar suas frustrações, fui espancada de formas inimagináveis, e era obrigada a sorrir quando ligava para casa para dar noticias uma vez por semana, depois se estendeu a uma vez por mês, até que ele não permitia mais ligações.

- Então quando tu se sentiu imobilizada, teve recordações disso?


Não podia mais falar, as lagrimas não permitiam, apenas levantei o olhar e vi seu rosto em fúria assim como foi o seu tom de voz, apenas assenti com a cabeça.
  

Miguel se levantou furioso e saiu do quarto batendo a porta, fiquei sozinha chorando encolhida na espreguiçadeira, meu maior medo se tornava realidade, ninguém me aceitaria com esse passado, e eu não tinha dito sequer a metade da história para ele.




^AngelP^




terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sozinha

Boa Tarde,


Não há muito o que dizer do poema a seguir, é somente mais uma parte dentre tantas de mim. Espero que apreciem....







Hoje a escuridão me consumiu

No peito sinto a dor, 

Na mente tenho as imagens,

Dos sonhos que não se realizou.

Das tristezas que se infiltrou

Em um amor que deveria ser unico e puro

Hoje apenas está maculado.

E a tristeza deste fim me rasga a alma

Levando a mesma a mais profunda solidão.

Solidão esta que um dia pensei dar adeus

Arrancada deste sonho,

Pela crua certeza de que não sou suficiente

Por todos os pecados que cometi

Todos os pecados que o levei a cometer

Em teus abraços nao estarei

Somente na dor permanecerei.

E mesmo com o consolo que me ofereces

Não posso aceitar

Pois esta alma não tem retorno

Restou apenas a casca

De um corpo solitário a perecer.

Que nas noites geladas

Não poderá nos sonhos se confortar

Vai viver de seus pesadelos

Seja dormindo ou acordada

Pois os sonhos são para poucos

Aqueles que são de aço

Que no mundo não teme se arriscar

Não se esconde em um canto escuro

Somente deixando o tempo passar

Quando finalmente nos braços do ceifeiro

Poderá descansar…



^AngelP^





sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Apenas Um Acidente

Boa Noite,

Após a falta constante de posts não me aguentei e estou postando mais um capitulo da Polly, este em especial agradeço a colaboração do And Rodrigues que escreveu comigo, sempre ajudando e apoiando. Espero que apreciem...









CAPITULO 14




Duas horas mais tarde, recebi alta e os resultados dos exames, e a recomendação de voltar a usar mais calmantes e antidepressivos.
Quando recebi as receitas e instruções dos médicos, pedi para Miguel se retirar do quarto, ele saberia sobre isso no devido tempo, primeiro viria o motivo do meu pânico, caso ele me aceitasse eu poderia revelar o restante.

Chegamos à pousada e caminhamos em silêncio até nosso quarto, quando a porta se fechou percebi que Miguel não me olhava, apenas deixou seus documentos sobre a mesinha de centro e foi para o banheiro. Sentei-me na cama, esperando que ele terminasse seu banho, quando ele apareceu na minha frente, me sorriu e me pegou no colo.

- Depois de uma manhã agitada, uma tarde infernal no hospital, nós dois merecemos relaxar na banheira. Tudo bem para você?
- Sim – disse olhando ao redor, notando a banheira enchendo com água quente e espuma, as velas aromáticas acessas. – Como tu arrumou tudo tão rápido?

- Ahh, eu não deveria lhe contar meu segredo, mas como você é uma boa menina lhe conto.. – o mordi pela gracinha. – Ai! Se você estiver com fome eu peço algo, não precisa me devorar!

- Deixa de ser bobo e me diz como arrumou tudo Miguel!

- Está bem, curiosa! – ele fez ar de impaciência, mas eu sabia que era somente por brincadeira. – Quando eu vim buscar sua roupa, devido ao seu péssimo hábito de sair por aí nua... Ai!!! Para de me morder mulher! Bem, como eu dizia, quando vim buscar sua roupa, arrumei o banheiro, deixei no jeito apenas para encher a banheira quando chegássemos.

- Foi brilhante amor! – quando percebi o que disse tentei desviar o olhar, mas Miguel pegou meu queixo e sustentou meu olhar.

- Pode me chamar de amor, não precisa ficar envergonhada, eu adorei.

Com seu beijo, começamos a nos despir, e eu pensei que merecia mais este momento em seus braços, antes de falarmos á serio sobre minha vida, meu passado e principalmente o que faria do meu futuro, que sentia ser negro sem Miguel ao meu lado.

- Cachos não me assusta mais assim, sei que tu quer conversar, mas agora só me deixa te amar, e ter certeza que tu está bem.

Não tive tempo de responder, pois Miguel me beijou com sofreguidão, enlaçando minha cintura com ambas as mãos e grudando meu corpo ao seu, levantou-me no colo novamente e caminhou até a banheira, entrando comigo, sem parar de me beijar.

- Te amo, Cachos, não te quero longe de mim nunca mais, não quero que nada lhe machuque.

- Eu te amo Miguel, nunca pensei que poderia amar alguém assim, mas o amo.

Ele voltou a me beijar, enquanto deslizava suas mãos por meu corpo, embalando meus seios, acariciava-os com força, excitando todo o meu corpo, já pronto para recebê-lo, ansiando por senti-lo novamente dentro de mim.

Mas sentindo minha pressa ele resolveu ser malvado e ir lentamente comigo, observei seu sorriso safado ao me pegar de surpresa pela cintura e me sentar na borda da banheira, separando minhas pernas, se posicionou ajoelhado entre elas, enquanto colocava meu seio em sua boca e dava leves mordidas, trocando de um seio a outro, enquanto sua mão deslizava por minha coxa, ameaçando tocar em  meu sexo, me fazendo gemer pela excitação de suas provocações. 

- Ain, Miguel! Não me provoca assim...

- Isso Cachos é só o começo – antes que eu pudesse me mover para mordê-lo ele se afastou e levantou o dedo indicador em sinal de negação. – Nada de mordidas, agora é a minha vez!

Dito isso ele simplesmente desceu a boca até minha coxa e mordeu de forma prazerosa fazendo seu caminho até o meu sexo, separando-o e deslizando sua língua quente e macia, pude apenas gritar, sentindo o prazer de ter aquele homem lindo adorando meu corpo com o seu, me possuindo na forma mais carnal que pode ser o amor.


Miguel

Escutando seus gritos e gemidos doces de prazer, provei seu sabor, me deleitando em seu gosto, seu cheiro, sua paixão. Não sabia o que havia naquela mulher que abalava meu mundo de forma que nenhuma outra abalou.

Não sabia o que tinha ocasionado aquele mal súbito na minha Cachos, mas faria de tudo para que nada do tipo ocorresse novamente, nem que nenhum mal acontecesse aquela mulher que se tornava a cada dia tudo em minha vida.

Continuando minha exploração em seu sexo, senti sua respiração mais ofegante, passei para sua outra coxa, fazendo o caminho inverso, indo da sua pélvis para o seu joelho, sua respiração ficava um pouco mais contida, quando de repente, mergulhei em seu sexo novamente, o toque da minha língua em suas dobras já molhadas de excitação a fez arquear o corpo, colocando uma das mãos em meus cabelos, me puxando mais para si. Podia sentir suas contrações e o movimento de seu quadril conforme a provava. Era impossível resistir ao prazer ao escutar seus gemidos.

- Ain, Miguel, por favor, para de me provocar... – ela disse gemendo, mas eu não queria parar, queria sentir ela gozar em minha boca, chegar ao clímax, gritando meu nome de várias formas. - Me faz sua, por favor...

Ela colocou a mão em meu rosto quando suas pernas quase prendiam minha cabeça, sua respiração ofegante e o desejo que brilhava em seu olhar doce. Colocou a outra mão em meu ombro, deslizei minhas mãos pelas suas coxas chegando a sua cintura, segurando com força e puxando seu corpo junto ao meu, minhas costas tocaram o outro extremo da banheira, olhando sempre em meus olhos, seu corpo colado ao meu, seus seios duros pela excitação tocando meu peito, sua boca lentamente desceu buscando repouso na minha, seu corpo se movimentou lentamente sobre o meu, nossos corpos se encaixando perfeitamente, se conectando por puro instinto, o subir e descer lento daquele corpo perfeito embalado pelas minhas mãos em sua cintura. Movendo sua cabeça para trás, os cabelos longos e cacheados deslizando por suas costas, somente aumenta minha excitação, mordo os lábios e a faço aumentar o ritmo, ela joga seu corpo para frente e crava as unhas nas minhas costas, morde meu pescoço.

Nossas respirações estão mais pesadas, nossos gemidos se mesclam, minhas mãos passeiam por seu corpo enquanto sinto meu próprio gozo chegar, seus dentinhos ainda cravados em meu pescoço, trazendo uma pontada de dor e excitação.

- Te amo Cachos...

- Te amo Gatinho...

Ao ouvir sua declaração me entrego ao prazer, sentindo os espasmos do seu sexo pressionando meu membro, libero meu gozo em seu corpo, sabendo que esta é minha mulher, e nada do que ela diga ou que tenha se passado me afastará dela. Separo nossos corpos apenas alguns centímetros para lhe olhar nos olhos, vejo uma lágrima descendo por sua face.

- Obrigada, Gatinho, eu te amo.

Sorrindo para ela e secando essa lágrima que não quero ver ali, a não ser em um momento como esse onde nossos corpos se conectam e chegam a esse prazer nunca sonhado digo:

- Espere tu estar 100%!

Ela morde os lábios contendo o sorriso, um pouco encabulada, fica com as bochechas coradas. Eu a amo tanto, e tudo que quero é fazê-la feliz, ter sempre aquele sorriso, aquele corar para mim, é tudo que preciso para viver. Nos abraçamos, mantendo nossos corpos ligados, de uma forma que gostaria de ficar por toda a vida.




^AngelP^