domingo, 25 de dezembro de 2011

Apenas Um Acidente...

Boa Tarde de Natal,


Espero que todos tenham ganham aquilo que desejou, e caso não tenha conseguido, lute que em breve será agraciado. Posto mais um pedacinho da Polly, agradeço pela incrível ajuda do Anderson Rodrigues que é co-autor deste capitulo. Apreciem.







CAPITULO 16



Miguel



Minha respiração ficou mais carregada, meus braços e pescoço mostravam todas as minhas veias, meu coração batia mais forte que o normal, e vai por mim, meu coração bate forte. E bater forte era tudo que eu queria, meu ódio tinha direcionamento, eu sabia quem odiar, e naquele momento eu fazia isso com um esmero que eu nunca pensei conhecer, aquilo não ia ficar barato, eu ia descontar aquela raiva no maldito que ousou tocar na mulher que eu amo, na minha Cachos.

Eu levantei e sai do quarto como um raio, a deixei chorando e nem lhe dei amparo algum, todo o ódio que eu sentia, só era cortado em lampejos da imagem de Pollyana chorando na varanda, e eu me sentia uma porcaria de homem por não estar consolando-a, eu sai sem ver nada mais além dos vultos na rua, a luz do dia começava a ir embora, a noite começava a reinar, minha visão não enxergava nada além da minha garota sofrendo.

Como alguém seria tão sádico a ponto de ferir aquele rosto, assustar aquele sorriso? Deus, não sabia para onde ir ou o que fazer, não podia voltar ainda para o quarto, a fúria dominava seu corpo, poderia assustá-la ou simplesmente afastá-la de vez.

Sentei em um dos bancos de frente a praia, observando o balançar das ondas, pensei em tudo que Pollyana me disse novamente, sentia a fúria se intensificar, e a certeza de que não permitiria que ela passasse por isso novamente. Não me importava com os avisos do Pai dela, jamais ia me afastar, ela era minha para amar e proteger, nem que para isso tivesse que roubá-la pra mim.

Não senti o tempo passar, somente notei que o movimento na orla cresceu e risadas femininas que se aproximavam me tirou de meu devaneio. Quando vi que estava há quatro horas fora, corri de volta para a pousada.

Abrindo a porta com força, encontrei o quarto às escuras, olhei no canto e soltei a respiração quando vi a mala de Pollyana lá, acendi as luzes e vi seu corpo imóvel na espreguiçadeira, me encaminhei em sua direção, ela sentiu minha presença pois abriu os olhos lentamente.

- Me desculpe Miguel, eu não queria lhe irritar – falou baixinho, e isso me cortou o coração, não era culpa dela. – eu vou embora de manhã, já pedi na recepção um táxi para amanhã.

- Você não precisa desse táxi, eu não estou bravo contigo, entende isso Cachos. – disse acariciando sua face ruborizada pelas horas de choro. – minha raiva é saber que eu não estava lá para lhe defender, para cuidar de ti, só isso.

- Você não poderia saber.

- Quando eu lhe disse que tu é minha, eu disse a sério, nada do que lhe aconteceu é culpa sua, então aprenda que vai ter que se acostumar com a minha presença ao seu lado, sempre.

Ela me observava com os olhos brilhando por novas lágrimas, que escorriam por sua delicada face, enlaçando meu pescoço com suas mãos delicadas, aproximou seu corpo do meu e me deu o abraço que tanto amava, aninhando seu corpo onde pertencia.



^AngelP^



1 comentários:

And_Rodrigues disse...

Mais um capitulo maravilhoso dessa história incrível e cativante, minha ajuda foi quase nula, já que a história por si só é sensacional. Na verdade, foi um prazer poder escrever junto contigo este capitulo.

Parabéns pela história, e espero por mais em breve.

P AmoDoro

^PAR^

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