quinta-feira, 29 de março de 2012

Apenas Um Acidente

Boa noite !

Apesar da correria a Polly continua sua caminhada e lhe convida a participar.... Espero que apreciem !







CAPITULO 20



O dia de trabalho estava cansativo e estressante na montagem do ambiente para a mostra na Casa Cor. Melhorou somente quando vi Miguel caminhando hesitante entre os stands com sacolas de lanches na mão.

Deixei meu material no balcão e avancei em sua direção, quando nossos olhares se encontraram, senti meu coração se apertar, não sei o que nos conectava desta forma, mas sei que ele não estava bem.

- Oi você. Esta tudo bem amor? – perguntei assim que nos aproximamos.

- Ah, sim, sim estou bem – ao desviar o olhar pude sentir que mentia, mas não insisti no assunto. - Então, tá com fome? Tem um tempinho pra gente lanchar?

- Tenho sim e já estava morrendo de fome mesmo. – respondi, tentando soar alegria por cima da apreensão que meu coração ficava por suas atitudes.

Não desejando invadir sua privacidade não questionei o motivo do incomodo que transparecia em seu olhar. Pegando a mão que me estendia, o segui ate o estacionamento. Entramos no carro e ele me passou o lanche, apontou para o suporte de copos onde continha dois copos.

- Que horas tu acha que acaba por aqui?

- Eu já estava pensando em ir para casa, minha parte já esta feita.

- O que tu acha de passar o resto do sábado e o domingo na baixada?

- Serio?

- Sim, ai nós podemos espairecer um pouco.

- Por mim tudo bem. - não podia recusar ao ver seu olhar triste, seria bom termos mais essa folga.

- Maravilha. Come tudinho pega suas coisas e vamos dar o fora daqui.

- Nós não vamos passar na minha casa?

- Não, já passei por lá e com muito esforço convenci a sua mãe - ele disse apontando com o polegar para o banco traseiro onde tinha duas bolsas de viagem. - ela fez essa bolsa com tudo que tu vai precisar. - finalizou com um sorriso tenso que não alcançava seus olhos.

O caminho ate São Vicente foi silencioso, tentei iniciar uma conversa muitas vezes, mas Miguel me respondia de forma monossilábica até que desisti e fiquei observando a paisagem pela qual passávamos.

Acabei adormecendo e sendo despertada somente quando chegamos à mesma pousada que passamos uma semana alguns meses atrás.

Ficamos no mesmo quarto, quando a porta se fechou atrás de mim, virei-me e vi Miguel vindo determinado em minha direção despindo a camisa e com uma fome no olhar como nunca havia visto antes.

Despiu-me com avidez, deixando somente minha calcinha, observei seu peito nu, minhas mãos deslizaram por seus braços enquanto ele se curvava para colar sua boca na minha, suas mãos deslizando do meu pescoço aos meus seios, pressionando-os levemente como se sentisse seu peso.

Beijava-me com voracidade, suas mãos rápidas desceram para minha cintura, segurando firme me ergueu para seu colo, minhas pernas automaticamente enlaçaram sua cintura e Miguel caminhou até a grande cama no centro do quarto.

Senti o colchão nas minhas costas e seu peso sobre mim, senti o tecido da minha calcinha se rasgando enquanto ele separava sua boca da minha e trilhava um caminho de beijos, mordidas e lambidas pelo meu corpo.

- Assim tu vai acabar com todas as minhas calcinhas.

- Elas me separam do que quero, desculpe - disse sem interromper a doce tortura que me proporcionava.

Quando se posicionou no meio das minhas coxas, senti a antecipação do seu hálito quente contra meu sexo e estremeci.
O toque de sua língua contra minha carne foi tão prazerosa que pude somente gemer, Miguel me saboreava como se eu fosse um doce suculento, sentia meu corpo dar espasmos com o prazer proporcionado pelo seu toque.

 - Vem aqui amor – supliquei entre gemidos. – me deixa te provar também.

Miguel se levantou, sem nada dizer e terminou de se despir, puxou-me para a ponta da cama e me ajudou a sentar.
Seu membro mostrava-se grande e orgulhoso a minha frente, passei a língua pelos lábios em antecipação.
O envolvi com ambas as mãos antes de deslizar a língua vagarosamente por todo o seu comprimento, sem desviar meu olhar do seu, abri meus lábios e o saboreei.
Fechando os olhos e jogando a cabeça para trás ele gemeu, seu quadril automaticamente balançando no ritmo das minhas idas e vindas.

- Cachos, assim não vou conseguir passar daqui – ele me disse sorrindo e se afastando de mim. – e não adianta fazer biquinho.

Colocando-me no centro da cama e deitando-se sobre mim, o olhar de Miguel entristeceu.

- O que foi amor?

- Pollyana... – droga, meu nome, ele nunca dizia meu nome. -... Eu te amo como eu nunca amei ninguém, tu sabe disso.

- Sei, e eu te amo assim também.

- Eu não consigo mais ficar longe de ti, quero chegar em casa e te encontrar, quero fazer amor contigo quando quiser, quero dormir ao seu lado e acordar contigo todos os dias.

- É por isso que tu está triste?

Com o olhar cauteloso para mim antes de se levantar, Miguel foi até sua mala virou-se para mim e disse:

- Fecha os olhos.

Apreensiva tentei sorrir e fechei os olhos sem questionar, depois de alguns segundos senti o colchão afundar com seu peso e algo repousar em meu seio nu. Abri os olhos quando ele ficou em silêncio e vi um porta joias de veludo negro, instantaneamente olhei para Miguel.

- Pollyana Cristina Lemos, me dá a honra de se tornar a Sra. Pollyana Cristina Medeiros, tu quer se casar comigo?

Por um minuto apenas tentei me lembrar como se fazia para respirar, isso devia ser um sonho é isso, senti as lágrimas descendo por meu rosto.

- Sim... – respondi com a voz entrecortada pela emoção. – por Deus eu aceito meu amor.

Miguel abriu o porta joias e dentro continha uma linda aliança de ouro, tinha como detalhe por toda sua extensão correntes que se entrelaçavam formando o símbolo do infinito.

Enquanto colocava a aliança em meu dedo anelar e cobria totalmente meu corpo com o seu, me penetrando com urgência, enquanto nossos corpos se movimentavam em harmonia, até o êxtase se apossar de nós dois e sentir sua semente se derramar dentro de mim nos tornando mais uma vez um só corpo, alma e coração.







1 comentários:

Anderson Rodrigues disse...

A cada nova postagem de "APenas um acidente" quero mais e mais capitulo da história de Polly e Miguel.

Tu não pode ficar tanto tempo sem postar é uma tortura, cada vez melhor e mais envolvente.

Parabéns Angel.

P Amo te

^PAR^

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